A quinta – e última – aventura de Harrison Ford como um aventureiro arqueólogo está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil. A saga é uma das mais conhecidas e aclamadas da 7ª arte: impossível ver um chapéu e um chicote juntos sem imediatamente os relacionar com o universo de Indiana. Com o mais recente lançamento, são cinco os filmes que nos remetem a cenas icônicas como a da bola de pedra em Caçadores da Arca Perdida (1981). Veja a cena:
No entanto, a história poderia ter sido bem diferente do que estamos habituados. Tudo por causa de detalhes como o do último nome da personagem. Mas não só!
A seguir, te contamos 7 curiosidades sobre a saga de Indiana Jones.
01 – George Lucas queria que o sobrenome fosse “Smith”. Steven Spielberg insistiu em “Jones”
Um dos nomes mais conhecidos da história do cinema, hoje em dia parece que ter sido uma escolha óbvia, mas não foi! O primeiro rascunho do roteiro foi apresentado por George Lucas a Steven Spielberg em 1977. Nele, o nome do arqueólogo era Indiana Smith. Spielberg gostou da ideia do longa, mas fez George Lucas trocar o sobrenome para Jones.
02 – Steven Spielberg queria fazer um filme de 007, mas George Lucas o fez assumir Indiana Jones
Steven Spielberg desejava muito dirigir um dos filmes do agente 007. George Lucas, no entanto, o persuadiu a trabalhar na história do arqueólogo. A escolha foi mais que acertada, mas existem vários momentos da história em que encontramos referências a James Bond.
A mais óbvia dessas referências se dá com a participação de Sean Connery na saga. O ator, que atuou como o agente britânico em 7 filmes, surgiu como o pai do protagonista em Indiana Jones e a Última Cruzada (1989).
Indiana Jones também chegou a vestir-se como o próprio 007 em Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984). E ainda neste filme, o pequeno Short Round foi apresentado como “Round, Short Round“ – uma alusão expressa a “Bond, James Bond”.
03 – O nome Indiana vem de um animal de estimação de George Lucas
Indiana foi um cão que merecia uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood! Ele foi o responsável por duas inspirações que George Lucas levou para o cinema: o nome de Indiana Jones e a aparência de Chewbacca – de Star Wars.
Indiana era da raça Malamute do Alasca e pertenceu a George Lucas. De acordo com Lucas, Indiana se sentava no banco da frente do carro como um co-piloto e era constantemente confundido com uma pessoa – o que nos faz lembrar novamente de Chewbacca.
Vale lembrar que o verdadeiro nome de Indiana é Henry Walton Jones Jr.. Ao longo do filme seu pai o chama constantemente de “Júnior”, recusando-se a adotar o apelido que Indy tomou do animal de estimação da família.
04 – Harrison Ford não foi a primeira escolha para o papel
Impossível não pensar em Indiana Jones e não visualizar instantaneamente Harrison Ford. Mas por pouco não foi assim! George Lucas não queria repetir o trabalho com Ford, uma vez que ele já tinha um papel de destaque em dois filmes de “Star Wars”.
Assim, a escolha inicial recaiu em Tom Selleck, que só não assumiu o papel por na época estar comprometido com as gravações da série “Magnum P.I.”.
05 – O Templo Perdido criou uma nova classificação etária
O segundo filme da saga ficou marcado por algumas cenas com maior violência, o que gerou algumas criticas. E visto que só havia dois indicadores de classificação, Rated e PG, houve a necessidade de criar uma classificação intermediária, a “PG-13” – não é aconselhado a menores de 13 anos.
06 – Spielberg recusou dois filmes clássicos para fazer um dos filmes de Indiana Jones
Enquanto aguardava para gravar Indiana Jones e a Última Cruzada, Steven Spielberg recusou a direção de dois longas: “Rain Man” e “Big” (que no Brasil foi intitulado como “Quero Ser Grande), filmes que tiveram imenso sucesso, com performances elogiadas de seus atores. Inclusive, “Quero Ser Grande” valeu a Tom Hanks a sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator.
07 – Uma das cenas mais clássicas foi improvisada
O primeiro filme rendeu uma das cenas mais conhecidas da franquia, e até do cinema. Nela, o protagonista é confrontado por um homem de espada. Após vários “malabarismos” com a espada, Indy acaba por sacar uma arma e atirar contra o rival, encerrando rapidamente a cena.
A ideia original prevista no roteiro era usar o chicote para tirar a espada e desarmar o homem. Mas houve esta mudança por iniciativa do próprio Harrison Ford. Acontece que no dia da gravação a maioria da equipe do filme estava passando mal por causa de uma intoxicação alimentar. Ford improvisou para encurtar a cena e liberar o pessoal.