Empresa pede para deixar processo em que Nego do Borel é réu

A 'Contrate Artistas Eventos Artísticos' refuta acusações e pede para ser retirada do caso

Leo Filho
Leo Filho

Em nova fase do processo envolvendo Nego do Borel, a Contrate Artistas Eventos Artísticos, também ré na ação, apresentou um documento à justiça no dia 18 de julho. A empresa alega sua inocência, destacando não ter nenhuma relação com Nego do Borel ou a NB Produções Artísticas.

Nos autos do processo, a Contrate afirma ter cumprido integralmente o contrato, o qual tinha como contratante exclusivo o DJ ZERB. O argumento é reforçado por um documento anexado aos autos do processo, buscando comprovar a inexistência de envolvimento com o funkeiro.

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Contrariando as alegações da autora da ação, Cristina Gomes Lopes, a empresa refutou a afirmação de que teria intermediado a contratação de Nego do Borel. De acordo com a empresa, o contrato com DJ ZERB não permitia tal intermediação. Deste modo, a empresa solicita sua exclusão do processo e que as acusações contra ela sejam consideradas improcedentes.

Nego do Borel, por sua vez, tenta provar que sua ausência na festa ocorreu devido a circunstâncias além de seu controle. Em 30 de junho, o músico apresentou evidências de que a aeronave para transportá-lo ao local do evento não apareceu. Seu pedido de denunciação da lide, uma manobra judicial para incluir um terceiro responsável no processo, foi rejeitado pelo juiz.

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Entenda o caso

A mãe da aniversariante, Cristina Gomes Lopes, contratou Nego do Borel para a festa de 15 anos de sua filha em 30 de novembro de 2019, no hotel Copacabana Palace. O cantor, porém, não compareceu ao evento.

Cristina alega ter contratado a NB Produções, pagando metade do cachê de R$ 60 mil e cumprindo todas as exigências de Nego do Borel, gerando um prejuízo total de R$ 90 mil. Ela pede no processo o pagamento de uma multa de R$ 30 mil e indenizações por danos materiais e morais.

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A defesa de Nego do Borel e NB Produções alega que um imprevisto impediu a apresentação do cantor. Segundo eles, a empresa contratada para o transporte aéreo de Nego do Borel não enviou a aeronave, tornando impossível sua chegada ao Rio de Janeiro.

Também refutam a afirmação de que Nego do Borel não teria pedido desculpas, considerando injusto um julgamento coletivo do artista. Além disso, argumentam que Cristina estaria incluindo gastos da própria festa na indenização por danos materiais, o que consideram excessivo.

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