“Não podemos ter medo”, diz Ângela Bismarchi sobre medidas tomadas contra o ex-marido

Ângela Bismarchi relata sua experiência de perseguição pelo ex-marido e incentiva outras mulheres a não terem medo de procurar ajuda legal

Leo Filho
Leo Filho

No último mês, Ângela Bismarchi tomou a decisão de denunciar seu ex-marido na Delegacia de Atendimento à Mulher, em Niterói, Rio de Janeiro. Ela alegou que seu ex-marido, Wagner de Moraes, havia a intimidado e causado escândalos publicamente. Ele não estaria aceitando o fim do casamento que durou 20 anos, segundo Ângela. A situação agora é assunto judicial, mas Bismarchi garante que ações legais já foram postas em prática.

Intimidação e constrangimento público

Ele chegou ao ponto de bloquear meu carro para me impedir de sair e causar escândalo em público. Ele estava me perseguindo, e eu tinha que correr para sair de casa para que ele não me seguisse. Fui colocada em situações muito desconfortáveis. Acho que finalmente caiu a ficha de que estamos realmente separados e que eu não quero mais, pelo menos por enquanto“, disse Bismarchi à Revista Quem. Atualmente, ela ainda divide a residência com o ex-marido, até que a venda do imóvel seja concluída.

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O fim do casamento e os problemas não resolvidos

Ângela anunciou a separação em abril. A decisão veio depois que Moraes expressou seu desejo de se mudar para os Estados Unidos, enquanto Bismarchi preferia ficar no Brasil para finalizar seus estudos de psicanálise.

Bismarchi afirma que sua intenção com a denúncia não foi causar danos a Moraes, mas sim se proteger. Ela nota que o comportamento de seu ex-marido já começou a mudar desde que a situação chegou à Justiça. “Eu preferi denunciar para controlar um pouco a situação, e acredito que estou ajudando-o, pois pessoas descontroladas podem fazer coisas erradas. Ele agora está até um pouco mais calmo, já que está sendo acompanhado pela assistente social da Delegacia da Mulher“, comenta.

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A luta de Bismarchi para encorajar outras mulheres

Além de lidar com a própria situação, Ângela está determinada a usar sua experiência para incentivar outras mulheres a agir. “Tendo essa visibilidade na mídia, considero que é minha responsabilidade. Quantas mulheres passam pela mesma situação, ou até pior, e não denunciam? Não podemos ter medo, pois a Lei Maria da Penha existe exatamente para isso. Também sou cristã e acredito que é meu dever ajudar os outros“, afirma.

Já Wagner, ao falar com a reportagem da Quem, expressa seu otimismo para uma possível reconciliação. “Essa é uma separação que, no meu coração, jamais será definitiva. Foi muito amor, carinho, afinidade e trabalho em conjunto. Somos muito fiéis a Deus, e Ele fará a reaproximação no momento certo, cada dia melhor, mais certo, com mais felicidade e mais amor“, acredita.

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