Há mais de três décadas, Xuxa Meneghel e Letícia Spiller encontraram-se em um cenário assustador no Rio de Janeiro. Durante a gravação do programa Xou da Xuxa, ambos corriam o risco de serem sequestradas, porém a intervenção imediata da polícia e de seguranças particulares impediu o pior.
O incidente iniciou-se quando dois policiais militares abordaram um carro suspeito próximo ao local da gravação. A reação foi violenta, resultando na morte de um policial e ferimentos graves no outro. Após uma perseguição por seguranças privados, o veículo foi interceptado pelos seguranças, encerrando a fuga com a morte do motorista do veículo e o ferimento do homem que ocupava o banco do passageiro.
Na sequência, as intenções dos ocupantes do carro foram reveladas. O passageiro ferido confessou à polícia que ele e o motorista, agora falecido, planejavam sequestrar Xuxa e Letícia. Além disso, o carro estava equipado com armas e munições, incluindo granadas e bombas. Dentro dele, foi encontrado um mapa destacando o local das gravações do Xou da Xuxa.
Apesar do clima tenso devido à alta taxa de sequestros na época, Xuxa optou por não comentar o incidente. Marlene Mattos, então empresária da loira, compartilhou que Xuxa estava emocionalmente abalada. A situação levou Xuxa a estender sua estadia em Buenos Aires, onde estava gravando uma versão em espanhol de seu programa.
Os responsáveis pelo plano foram os irmãos Alberto e Douglas Loricchio. Após o incidente, Letícia Spiller mencionou que estava mais alerta e cuidadosa. Cinco dias após ser hospitalizado, Alberto faleceu, levantando suspeitas de que sua morte poderia ter sido uma retaliação pelo assassinato do policial. Após a morte dos suspeitos, o caso foi arquivado.